A sonda Danuri ou Korea Pathfinder Lunar Orbiter (KPLO), decolou a bordo de um foguete Falcon 9, da SpaceX, da plataforma 40 da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), em direção à Lua em agosto de 2022 e quatro meses depois, em dezembro, entrava em órbita lunar. Os cientistas coreanos disseram que o voo foi prolongado para economizar combustível.
Danuri é uma contração de “Dal”, que significa “Lua”, e “Nuri”, que se traduz como “desfrutar”. As fotos foram tiradas entre 24 de dezembro e 1º de janeiro e foram feitas a menos de 120 quilômetros da superfície lunar, segundo um comunicado do Instituto de Pesquisa Aeroespacial da Coreia (KARI).
As fotos e os vídeos serão “usados para selecionar locais que provavelmente receberão um pouso na Lua em 2032”, acrescentou.
A Coreia do Sul quer mapear e analisar a superfície da Lua fazendo medições da força magnética e dos raios gama. Também vai testar a internet espacial, um tecnologia experimental, transmitindo fotos e vídeo para a Terra.
A Danuri faz uma volta completa ao redor da Lua a cada duas horas, informou o centro espacial.
A Coreia do Sul tem apresentado planos ambiciosos para o espaço, entre eles, o envio de naves à Lua em 2032, e a Marte, em 2045.
SPACEX lançou, com sucesso, o foguete Falcon Heavy colocou em órbita da Terra o maior satélite de comunicações do mundo.
O Falcon Heavy de três fuselagens da Space Exploration Technologies decolou com uma enorme carga útil, no final da sexta feira dia 28 de julho, da plataforma de lançamento da Spacex, no Centro Espacial Kennedy da NASA, na Flórida.
O satélite foi colocado em órbita cerca de três horas depois do lançamento. Ele pesa mais de 9 toneladas e tem o tamanho de um ônibus. O satélite Jupiter 3 fornecerá conectividade à internet sem fio sobre a América do Norte e do Sul.
NASA se prepara para explorar a Lua!
Como parte das missões lunares robóticas da NASA através da Artemis, a agência selecionou uma nova carga científica para estabelecer a idade e a composição de um terreno montanhoso criado pela atividade vulcânica. U$ 50 milhões será o custo.
O conjunto de instrumentos DIMPLE, abreviação de Dating an Irregular Mare Patch with a Lunar Explorer, investigará o INA Irregular Mare Patch, descoberto em 1971 pelas imagens orbitais da Apollo 15. Aprender mais sobre este monte abordará questões pendentes sobre a evolução da Lua, que por sua vez podem fornecer pistas para a história de todo o sistema solar.
NASA – Centro Espacial John F. Kennedy – FOTO PAULO ROBERTO MACHADO
“Esta entrega de carga útil comercial está abrindo uma nova etapa na exploração lunar”, disse Nicola Fox, administrador associado de ciência na sede da NASA em Washington. “O DIMPLE aumentará o conhecimento sobre a Lua, o que, por sua vez, nos ajudará a entender as origens da Terra e de outros planetas do sistema solar. Além disso, quanto mais entendermos sobre nosso vizinho mais próximo, mais poderemos apoiar a exploração humana de longo prazo na Lua e, algum dia, em Marte.”
A Lua é um destino rico para descobertas científicas. Embora cerca de 70 manchas irregulares de mares tenham sido descobertas pelo Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA, INA continua sendo o maior identificado até agora.