Uma pergunta que sempre fazemos: “Nós estamos sozinhos no Universo?” Quando estudamos o Cosmos e passamos a ter uma noção, embora vaga, da sua imensidão, da quantidade de sistemas e planetas iguais ao nosso, a questão não deixa de ficar martelando. Tem alguém aí?

Na ciência do comportamento social, estudamos a teoria da transferência. Transferimos para o outro ou para alguma coisa, a responsabilidade que é nossa.

Nesse caso, parece que o nosso consciente quer nos pregar uma peça. Se houver vida inteligente lá fora, se essa vida, ou essa civilização for mais adiantada ou mais evoluída que a nossa, quais serão suas crenças? Como eles se organizam? O que fazem e o que pensam?

Como se essas respostas pudessem aliviar o nosso fardo, diminuir a nossa responsabilidade pelo ato de viver aqui e agora neste planeta chamado Terra.

Quando o telescópio espacial James Webb foi lançado, a primeira pergunta que os cientistas fizeram foi: Ele vai funcionar? Não é a toa que o equipo tem o formato de um barco. Como os antigos descobridores, veleja no mar cósmico em busca de novos mundos, novas civilizações. A semelhança é fantástica.

O James Webb já está operando e perfeitamente. A primeira imagem que ele nos enviou é simplesmente fantástica. Agora no espaço, será que ele vai oferece novas ferramentas para abordar a questão atemporal sobre a vida no universo? Ou será que nós simplesmente estamos sozinhos?